Para começarmos a falar de Recuperação de Áreas Degradadas – RAD precisamos primeiramente entender o conceito de recuperação, a diferença entre recuperação e restauração e a definição de área degradada.
Recuperar, segundo o Centro SEBRAE de Sustentabilidade (2020), é restituir uma situação de degradação a uma condição diferente da original. Diferentemente de restauração que tem por objetivo restituir determinada área para o mais próximo possível da sua condição original. E por fim, área degradada é aquela que após sofrer a degradação, não possui mais capacidade de retornar ao seu estado natural.
Assim, com conceitos e definições estabelecidas, fica visível que a Recuperação de Áreas Degradadas possui a ideia fixada de dar utilidade a uma área que perdeu sua função original, independente de qual seja essa utilidade.
Porém, neste texto queremos mostrar uma das possíveis utilidades que a Recuperação de Áreas Degradadas proporciona, por meio do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD. O PRAD tem por objetivo “propiciar à área degradada condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro e paisagem esteticamente harmoniosa” (IMA, 2020).
Dessa forma, a Recuperação de Áreas Degradadas é feita, simplificadamente, com base em 6 (seis) etapas:
• Interromper o fator que gera degradação;
• Realizar análise do solo;
• Selecionar o método de recuperação a ser utilizado;
• Selecionar quais espécies serão plantadas;
• Monitorar o crescimento das árvores e avaliar a relação fauna-flora do ambiente gerado;
• E por fim, possuir uma ÁREA RECUPERADA. Salientando que uma área é denominada recuperada quando contém recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais, ou seja, quando o ambiente estiver restabelecido a sua biodiversidade, os seus processos ecológicos e seu equilíbrio.
http://sustentabilidade.sebrae.com.br/Sustentabilidade/Para%20sua%20empresa/Publica%C3%A7%C3%B5es/Infogr%C3%A1ficos/info-areas-degradadas-abril.pdf