É praticamente unânime o consentimento de que a madeira é um produto essencial
nos tempos atuais por conta da enorme versatilidade que possui, entretanto, as florestas nativas
e, principalmente, preservadas não podem e nem devem mais fornecer este produto para
atender às nossas necessidades e futilidades, visto sua gigantesca importância ecológica.
Em contrapartida, o reflorestamento é uma forma de atenuar os impactos ambientais
provenientes da extração ilegal de madeira gerado pelo desmatamento dessas florestas nativas,
principalmente na Mata Atlântica e na Amazônia, uma vez que os reflorestamentos são,
geralmente, plantados em áreas ocupadas anteriormente com pastagens, não causando a perda
da diversidade oferecida pelos maciços de floresta nativa.
Quando você se certifica que está adquirindo um produto produzido a partir de
madeira reflorestada, está sendo responsável por proteger florestas nativas, contribuindo com
a preservação de cursos hídricos, evitando erosões e, consequentemente, diminuindo os riscos
de enchentes de grandes proporções. Da mesma forma, há a contribuição para a vida da fauna
silvestre, já que mantendo as florestas nativas, o abrigo dos animais é preservado e evita que
eles precisem caçar e se abrigar em áreas abertas, chegando em rodovias e causando acidentes
que podem gerar sua morte.
Nessa linha de raciocínio, a certeza de adquirir produtos de madeira reflorestada
possui um impacto ambiental e social incalculável e pouco comentado e noticiado nas mídias de
grande circulação.
